quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Precisamos “VERTICALIZAR” a nossa Adoração.


    Mais o que seria isso? Verticalizar seria colocar em vertical, logo verticalizar a adoração seria colocar a nossa adoração direcionada ao alto...
Tá,entendi, mais aonde vc quer chegar com isso Richard?
- Simples, tenho visto que em pouco tempo, a música Gospel tem dado 1 GRANDE caída, vemos hoje poucos “Levitas” que se dedicam somente a adorar a Deus,  vemos muitos “levitas” que são fazem de seus shows verdadeiros “circos” onde os palhaços somos nós...
Vemos cantores que apresentam 1 “capa de santidade” aos olhos, e no oculto são pessoas totalmente diferentes! Vejo cantores que pegam o microfone e praticamente amaldiçoam os que não são dizimistas, mais ai de vc se faltar 1 centavo se quer do cachê “Missionário” dele...( olha só, não critico aos irmãos que cobram cachês pelos seus shows não, isso é o salário do trabalho deles, cada 1 cobra o que acha que vale!) vejo canções que se preocupam mais em
“Teoria da Prosperidade”, unção de animais, algumas chegam ao ponto até de serem verdadeiros “mantras gospeis!”,  e muitos aceitam isso e nem vêem o que está acontencendo...
Temos que nos voltar ao pai, pois é de onde vem o nosso socorro, não de canções que somente inflam o nosso ego....
Devemos voltar ao primeiro amor, e sermos como crianças, pois é delas o reino de Deus....

Abraços...

Por uma Igreja da Imperfeição....

    Louvo a Deus pela igreja não ser um lugar insuportavelmente perfeito. Por ela ser um ambiente de trôpegos, de pecadores alcançados pela graça, de marinheiros inexperientes lidando com as furiosas ondas do mar da história. Imperfeitos, graças a Deus.
Ainda bem que não temos a teologia por completo, pois seríamos mentes encarceradas no domínio dogmático, mentes ávidas por definir (um passo para assumir o controle); mentes que não respeitariam limites da ignorância. Mentes seletivas, onde só os que "pensam" poderiam ser dignos de nossa companhia. Imperfeitos, graças a Deus.
Como é bom saber que não temos a melodia dos anjos. Por melhor que cantemos, ainda somos desafinados quando o assunto é adoração. Ainda não temos a arte por completo. Ainda nem de longe temos a canção da vida. Fazemos apenas um dó-ré-mi iniciante, coisa de amador, coisa de criança. Imperfeitos, graças a Deus.

     É lindo saber que erramos. Esquecemos a letra do hino, o versículo bíblico, a data do batismo. Fazemos orações rápidas demais, interesseiras demais (os pedintes da religiosidade sabem do que estou dizendo...). O incrível é que Deus ouve! Ele nos ouve! Jesus é Deus deixando de ouvir o cântico dos Serafins (Is. 6) para escutar conversas de pescador. Imperfeitos, graças a Deus.
Ainda amo a igreja por isso. Por força do ofício profético, preciso denunciar os males, criticar, apontar o dedo para a ferida, mas sei que faço parte do corpo, o que dói no corpo dói em mim. Prossigo amando a igreja, fazendo parte do baile dos imperfeitos. Chorando ao pé da cruz, caminhando aqui, caindo lá, levantando mais na frente. Imperfeito, prossigo para o alvo!

Aos imperfeitos um abraço cheio da deliciosa utopia do Reino.

sábado, 7 de agosto de 2010

Até quando???



Vivemos em 1 mundo hoje em dia, onde tudo que é bom, ou mata, ou engorda, ou engravida (tá, eu sei que essa frase não é minha)...


O que me fez vir aqui voltar a escrever é o quão estou PUTO com o mundo...

Tento por muitas vezes explicar argumentos, mostrar o que existe de bom dentro de mim, de coração, eu tento ser 1 pessoa boa, livre de preconceitos e dogmas, livre de querer fazer as coisas para fulano com 1 sorriso na cara, pq ele pode me ajudar a arrumar 1 emprego melhor, ou pq fulano é parente, ou pq é amigo, faço as coisas pelo simples prazer de vê-las feitas...


Uma vez assistindo naruto, vi 1 personagem chamado Orochimaru dizendo que ele era uma pessoa que gostava de ver as coisas se mechendo, que ele queria o cara que misturou o azul com o amarelo, e resultou no verde...


É bem assim que me sinto, um cara que gosta de viver a vida fazendo essa máquina chamada mundo funcionando! que tem vontades como qualquer um, que pensa no futuro com quem pensa em algo muiiito distante, embora saiba que o futuro está acontecendo logo após o presente...


Fico muito chateado em saber que o mundo se preocupa mais no que fiz, no que posso fazer, ou no que estou fazendo no que REALMENTE SOU! fico chateado por minha roupar ter mais poder de fala do que eu, a ponto de até em algums momentos já ser discriminado por Estar vestido dessa, ou de outra forma...



Fico muito chateado por depositar tanta confiança e esperança nas pessoas, e muitas vezes não receber a mesma coisa em troca...


Fico muito chateado em viver em 1 mundo onde vc prefere o silêncio e o deboche, ao simples ato de falar que o cabelo de algúem está sujo, ou que ele precisa usar 1 desodorante, ou que ele é difícil de lidar...


Fico chateado demais em ver que o mundo por muitas vezes não para para ver isso...


Fico muito chateado....




Esse foi meu desabafo...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Crente e a Zona

- E vocês? Quem pensam que Eu sou? - perguntou o Mestre a seus íntimos.

A sociedade a sua volta se dividia em suas opiniões, falavam em antigas profecias, talvez profeta, talvez a ressurreição de um homem santo qualquer. Mas para o Mestre, o que interessava era a opinião de seus íntimos, daqueles que viviam com Ele.

Ontem, ouvi uma história interessante:

Um crente, daqueles de terno e gravata, em dia quente, bíblia surrada debaixo do braço, sujeito sincero em sua fé, temente a Deus, buscando cumprir a risca sua cartilha. Sempre na busca de não dar um mau testemunho, de não fazer tropeçar os que, por exemplo, tem sua vida reta como referencial de cristão.

O percurso de sua casa até a igreja passava por um prostíbulo, também conhecida como zona.

Se tem uma coisa que este crente não pode ser acusado era ser fraco nesta área. Jamais cedeu ao apelo sexual das meninas que expunham seus corpos para a prostituição de sua forma mais tradicional.

Tão firme era ele que, um dia, duas prostitutas o cercaram. Queriam a todo custo se aproximar do crente. Elas, não tão novas, estavam cobertas de maquiagem e um forte perfume. No interesse de detê-lo em seu caminho, tentaram até pegá-lo pelo braço, mas ele se esquivou. Faltou pouco para que ele voltasse de sua fuga, e com o dedo em riste, repreender aquela tentativa – desagradável, inapropriada, não condizente, inoportuna.

Mas ainda era sábado: Havia um domingo pela frente. O culto daquele sábado trouxe um crente orgulhoso em sua postura correta. O de domingo traria outra história.

Na ida do culto, o velho meretrício já estava em pleno funcionamento. O crente, como sempre, fez seu trajeto obrigatório, mas agora só uma das prostitutas do dia anterior estava ali. Vestida com o mesmo shorts curtíssimo, chorava sentada a calçada, o que chamou a atenção daquele cidadão tão devoto:

- O que acontece? Por que chora tanto?
- Minha amiga... - falou a quenga, só então olhando no rosto de quem a questionava.

Os olhos inchados e vermelhos não iam ajudar a ter muitos clientes naquela noite. Após uma breve pausa, questionou:
- Não foi você que passou por aqui ontem?
- Sim... - recuou ele.
- Minha amiga estava desesperada, ela queria sair desta vida. Nessa vida de prostituta, só crente não põe o pé. Ela acreditava que os crentes poderiam ter a resposta...

O homem ouvia aquilo e um sentimento de vergonha e orgulho se confundiam.
- Onde está ela? - perguntou ele, se preparando para dar as respostas necessárias.
- Ela se matou...

Infelizmente, esta é uma história verídica.

A preocupação de ter um bom conceito entre os irmãos de nossa respeitável comunidade fez com que eles esquecessem o porque de toda esta santidade: viver em prol destas prostitutas, drogados, gente má sem Jesus. Aos que estão com o Mestre, cabe a consciência que também é o mesmo tipo de gente ruim, mas que deixou que cometer certos pecados mais óbvios.

O Cristo se contenta com a opinião de quem realmente lhe conhece: “Eis meu Filho amado, em quem me comprazo”. O desafio satânico no deserto não mexeu com os brios do Filho.

Para Pedro, saber que era a pedra que fazia parte de uma edificação eterna foi suficiente. Para Tomé, um Mestre que reconhece suas limitações céticas e não o rejeita, é o que interessa.

O sincero crente fez o que lhe mandaram, mas note o quanto sua cartilha está distante do discipulado do Mestre.

Enquanto o Filho ensinava a abraçar a ralé, o discípulo os abomina, como se o Mestre pudesse ser ignorado nos pontos mais difíceis de seu ensinamento.

Aceitar a Jesus como seu Salvador é fácil. Duro é aceitá-lo como seu Senhor, seu dono. A partir daí, o que interessa é a opinião Dele. O que os irmãos vão pensar? O que pode acontecer se você for mau interpretado? Afinal: a opinião de Jesus é a que vale ou não?


Postou o Confuso Zé, no Genizah, sem saber para que serve um testemunho se ele me desabilita a ajudar as almas que interessam a meu Mestre

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O bom ateu!


Dois homens, viviam num pequeno município.
Os dois tinham um hábito comum que era fazer o bem para as pessoas de sua comunidade.
Faziam o bem de diversas maneiras.
A diferença entre os dois era a crença!
Um, acreditava em Deus e por isso fazia suas bondades acreditando que receberia o Reino em troca de sua bondade.
O outro, não acreditava em nada, era um ateu, mas fazia suas bondades porquê acreditava que era o certo a se fazer. Acreditava que independemente de suas crenças, ou auxência delas, o bem era sempre bem vindo.
Um dia, os dois morreram e se encontraram com o Senhor nos céus e Deus, dirigindo-se ao ateu, disse:
-Venha para o Reino que tenho preparado para aqueles que amaram ao próximo como eu amei o mundo!
E depois, virou para o crente e disse:
-Eu não te conheço!
O crente, cheio de fúria disse a Deus:
-Como não me conhece? Em teu nome realizei muitas obras de justiça que foram retas entre os homens, fui exemplo na minha igreja. Jejuei, orei, ajudei os que precisavam e o Senhor não me conhece? E ainda aceita esse ateu que nem acreditava que o Senhor existia?
Então Deus disse a ele:
-Não reconheço suas obras, em nenhuma delas você amou como eu amei, incondicionalmente, sem esperar em troca alguma coisa. Você já recebeu seu prêmio, o aplauso e reconhecimento dos homems. Esse ateu, realizou todas as suas obras sem esperar um céu de glórias em troca, o fez por motivos justos, por isso eu o tornei merecedor do Reino!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A história que ninguém contou


Há uma história sobre um tal de Jesus. Talvez já tenha ouvido falar alguma coisa sobre ele. Dizem que, por falta de vagas nos hotéis próximos à rodoviária, sua mãe acabou parindo no curral dos animais. E na falta de um berço decente, o pobre coitado teve que se contentar com o cocho dos animais se alimentarem. Há relatos também de que o casamento de seus pais aconteceu em meio a certas circunstâncias estranhas. Parece que o homem suspeitava que a gravidez de sua futura esposa era de outro. E isso era bem provável, pois ela ainda era comprovadamente virgem. Como diz o ditado: “família é tudo igual… só muda o endereço”. De fato, a inseminação artificial na época era DIVINA!
Lá pelos seus 12 anos, o moleque espichava na altura e começava a por pra fora os ideais reacionários de seu pai (não o de criação, mas o que engravidara sua mãe antes do casamento). Ao invés de ir pro campo de futebol que ficava próximo ao local onde se crucificavam pessoas (na época as penitenciárias não eram muito populares), o pivete insistia em perturbar os religiosos. Enchia todos eles de perguntas. E surpreendentemente, eles até gostavam. Digo que isto é surpreendente por que não se fazem mais religiosos como antigamente. Hoje em dia perguntas não são tão bem vindas. Principalmente se for sobre gastos de dinheiro nas igrejas.
Então Jesus atingiu a maioridade civil! E resolveu que ia fazer uma turnê com sua banda pelas cidades próximas. Como loucura é algo magnético, rapidamente recrutou 12 integrantes. Na época era permitido montar bandas de rock com tantos membros. Hoje em dia, passou de 5, é considerado grupo de pagode. O nome da banda era “O Filho e os homens”. Só tinha um problema: ninguém sabia tocar nada. Mas Jesus era um cara persistente. Como todo bom brasileiro, estava decidido a não desistir nunca! Acabou que por um erro de pronúncia, a banda ficou conhecida como “Filho do homem”. Mas há certa justiça nisso, pois infelizmente a banda não era tão boa. Bom mesmo era o vocalista. Jesus arregaçava com tudo e com todos. As letras de suas músicas mexiam realmente com as pessoas. E curiosamente, não havia nada de tão novo. Fazia algo que o Iron Maiden faz até hoje: citou textos históricos e amplamente conhecidos. E em meio à turnê, multidões começaram a se aglomerar. E graças a seus talentos vocais insuperáveis (desculpe Bruce Dickinson, mas Jesus era o máximo), ficou conhecido por Mestre.
A maioria das pessoas ignorava que o talento de Jesus foi descoberto por um famoso produtor chamado João Batista. Esse tal de Batista era um verdadeiro garimpeiro! Ele inclusive foi o idealizador do primeiro “Rock in Rio Jordão”, show em que Jesus se apresentou publicamente pela primeira vez. O show foi incrível. As pessoas ficaram atônitas, sem entender de onde vinha aquela voz celestial. Infelizmente o pobre Batista não pode agenciar ao Mestre. Como a maioria dos produtores musicais, acabou perdendo a cabeça e foi assassinado de maneira trágica.
Ao contrário do baixista (um tal de Judas), que em seu íntimo desejava fazer carreira solo num futuro próximo, Jesus queria que a banda perpetuasse sua musicalidade por toda a eternidade. E pra isso investiu pesado na formação de cada um dos integrantes. E dedicou-se com afinco durante longos 3 anos de turnê.
A turnê foi um sucesso absoluto. A fama de Jesus o precedia. Multidões aguardavam ao Mestre nas entradas das cidades. E ele era muito amigável e simpático. Não recusava um autógrafo para nenhum de seus fãs. Mas fã é um bicho complicado. Hoje tá atrás de Jesus… amanhã já tá atrás do Calypso. Mas mesmo sabendo que a multidão não era fiel a suas músicas, Jesus continuava a cantar. E desafiava a cada pessoa que encontrava a também montar uma banda. Infelizmente, muitos são chamados, mas poucos escolhem para si este caminho.
Em vista da quantidade de interessados em sua musicalidade, Jesus organizou uma espécie de escola itinerante de música. Chegou a ter setenta alunos, que eram enviados de dois a dois para pequenos shows nas comunidades próximas. Os setenta voltaram de sua primeira apresentação com “sangue nos zóio”. Sentiram pela primeira vez o poder do Rock. Mas Jesus os advertiu que não se empolgassem pela multidão ou pela fama, mas sim por terem o privilégio de cantar músicas tão divinas.
Jesus era um cara estranho. Mesmo podendo hospedar-se nos melhores hotéis, preferia dormir na casa de amigos. E nem eram amigos de longa data. A maioria eram pessoas conhecidas nas ruas, em meio à turnê. Coisa de rockstar mesmo.
E eu poderia contar dezenas de histórias inéditas sobre Jesus e suas incríveis façanhas. Mas o realmente deve ser observado é sua atitude em, sendo o Deus do rock, se fazer acessível como um mero fã, para que todos nós possamos conhecer sua música.

(Texto do Ariovaldo Ramos).

terça-feira, 30 de março de 2010

Questão Polêmica????

Questão: "Crente pode fazer tatuagem?"

Resposta do Herege (Rev. Digão):

Uma pergunta que sempre fazem a mim é a seguinte: “pastô, pó fazê tatuági?” Tem horas que dá vontade de responder: “não dá, não sou tatuador, não tenho a maquininha, e nem sei desenhar a Hello Kitty!”
Brincadeiras à parte, muitos crentes ficam se perguntando se é plausível um cristão usar tatuagem. Usam alguns versículos para embasar sua argumentação. Basicamente dois:

Lv 19:28: Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor.

1Co 6:19: Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

Infelizmente temos o péssimo hábito de ler textos bíblicos de maneira isolada, sem conhecer o devido contexto. Não há nada nesses textos acima que indiquem uma proibição explícita a tatuagens.
Quando Moisés estava escrevendo Levítico, lembrou-se que, no meio dos povos pagãos em redor de Israel, era costume fazer marcações nos corpos em honra a seus mortos. O texto de Lv 19 deve ser lido em todo o conjunto, pois indica uma série de atitudes culturais próprias do paganismo, e não uma proibição da tatuagem por si só. Não é engraçado que ninguém ainda tenha se levantado para dizer que também é pecado os homens barbados apararem a barba, baseados em Lv 19.27, um versículo imediatamente anterior? Essa seletividade de pecados é tããão engraçada...
Já o texto de 1Co 6 não faz alusão a pretensas tatuagens, mas sim à prostituição. No contexto, entendemos que a cidade de Corinto era muito licenciosa. Era uma cidade portuária, com grande movimentação de estrangeiros, que buscavam “diversão adulta” nas horas vagas. Era também uma cidade conhecida por seu templo a Afrodite, com sua prostituição cultual. A coisa era tão braba que algumas prostitutas cultuais se convertiam, mas continuavam com sua aparência “profissional” anterior, ou seja, com a cabeça raspada, símbolo de dedicação a Afrodite. É por isso que, no cap. 11, Paulo fala sobre o véu e a confusão que se formava na igreja. Mas isso é outra conversa. O que interessa aqui, no cap. 6, é que Paulo não falava de um ato estético em si, mas sim atacava o comportamento pecaminoso expresso na prostituição de alguns crentes de Corinto. Paulo é ainda mais explícito no v. 15: Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei pois os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? De modo nenhum!
Portanto, o que Paulo e Moisés combatiam não era uma mera questão estética, e sim uma questão espiritual: nosso compromisso com Deus. Ambos os textos atacam, à sua maneira, nosso grau de comprometimento com Deus. Seja praticando coisas próprias dos pagãos (quem se lembra de rosas ungidas ou vales do sal?), seja na licenciosidade moral (onde “irmãs” sonham em ser capa da Playboy), o terrível problema a ser combatido não é um bocado de tinta injetado debaixo da pele. Combater tatuagem é, no meu entender, apenas uma cortina de fumaça. O que deve ser combatido, com todas as forças, é a superficialidade de nossa relação com Deus, que tanto envergonha o nome do Evangelho. Para isso, somente com a “tatuagem” do caráter de Cristo em nossos corações, somente com o lavar regenerador do Espírito (Tt 3.5). Em suma, não se preocupe com tatuagem, brincos, piercings ou coisas passageiras. Focalize sua energia, isso sim, em ser sal da terra, luz do mundo e testemunha viva do Rei vivo. Com ou sem tatoo.

Rev. Digão é pastor prebiteriano e membro da gangue do Genizah

sexta-feira, 26 de março de 2010

O bom travesti....


E perguntaram a Jesus: “Quem é o meu próximo?“ E ele lhes contou a seguinte parábola:
Voltava para sua casa, de madrugada, caminhando por uma rua escura, um garçom que trabalhara até tarde num restaurante. Ia cansado e triste. A vida de garçom é muito dura, trabalha-se muito e ganha-se pouco. Naquela mesma rua dois assaltantes estavam de tocaia, à espera de uma vítima. Vendo o homem assim tão indefeso saltaram sobre ele com armas na mão e disseram: “Vá passando a carteira“. O garçom não resistiu. Deu-lhes a carteira. Mas o dinheiro era pouco e por isso, por ter tão pouco dinheiro na carteira, os assaltantes o espancaram brutalmente, deixando-o desacordado no chão.
Às primeiras horas da manhã passava por aquela mesma rua um padre no seu carro, a caminho da igreja onde celebraria a missa. Vendo aquele homem caído, ele se compadeceu, parou o caro, foi até ele e o consolou com palavras religiosas: “Meu irmão, é assim mesmo. Esse mundo é um vale de lágrimas. Mas console-se: Jesus Cristo sofreu mais que você." Ditas estas palavras ele o benzeu com o sinal da cruz e fez-lhe um gesto sacerdotal de absolvição de pecados: “Ego te absolvo..." Levantou-se então, voltou para o carro e guiou para a missa, feliz por ter consolado aquele homem com as palavras da religião.
Passados alguns minutos, passava por aquela mesma rua um pastor evangélico, a caminho da sua igreja, onde iria dirigir uma reunião de oração matutina. Vendo o homem caído, que nesse momento se mexia e gemia, parou o seu carro, desceu, foi até ele e lhe perguntou, baixinho: “Você já tem Cristo no seu coração? Isso que lhe aconteceu foi enviado por Deus! Tudo o que acontece é pela vontade de Deus! Você não vai à igreja. Pois, por meio dessa provação, Deus o está chamando ao arrependimento. Sem Cristo no coração sua alma irá para o inferno. Arrependa-se dos seus pecados. Aceite Cristo como seu salvador e seus problemas serão resolvidos!" O homem gemeu mais uma vez e o pastor interpretou o seu gemido como a aceitação do Cristo no coração. Disse, então, “aleluia!" e voltou para o carro feliz por Deus lhe ter permitido salvar mais uma alma.
Uma hora depois passava por aquela rua um líder espírita que, vendo o homem caído, aproximou-se dele e lhe disse: “Isso que lhe aconteceu não aconteceu por acidente. Nada acontece por acidente. A vida humana é regida pela lei do karma: as dívidas que se contraem numa encarnação têm de ser pagas na outra. Você está pagando por algo que você fez numa encarnação passada. Pode ser, mesmo, que você tenha feito a alguém aquilo que os ladrões lhe fizeram. Mas agora sua dívida está paga. Seja, portanto, agradecido aos ladrões: eles lhe fizeram um bem. Seu espírito está agora livre dessa dívida e você poderá continuar a evoluir." Colocou suas mãos na cabeça do ferido, deu-lhe um passe, levantou-se, voltou para o carro, maravilhado da justiça da lei do karma.
O sol já ia alto quando por ali passou um travesti, cabelo louro, brincos nas orelhas, pulseiras nos braços, boca pintada de batom. Vendo o homem caído, parou sua motocicleta, foi até ele e sem dizer uma única palavra tomou-o nos seus braços, colocou-o na motocicleta e o levou para o pronto socorro de um hospital, entregando-o aos cuidados médicos. E enquanto os médicos e enfermeiras estavam distraídos, tirou do seu próprio bolso todo o dinheiro que tinha e o colocou no bolso do homem ferido.
Terminada a estória, Jesus se voltou para seus ouvintes. Eles o olhavam com ódio. Jesus os olhou com amor e lhes perguntou: “Quem foi o próximo do homem ferido?"

(Correio Popular, 21 de julho de 2002)
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quarta-feira, 17 de março de 2010

Carta de Paulo ao Povo Brasileiros

1° Epistola de Paulo a igreja brasileira
Prefácio e Saudação Paulo, apóstolo, não da parte de homens, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, a todos os santos e fiéis irmãos em Cristo Jesus, que se encontram em terras brasileiras, graça e paz a vós outros.

Exortações à Igreja
Rogo-vos para que não haja partidos entre vós. Mas vejo que é isso que está ocorrendo, pois uns dizem: eu sou de Malafaia; outros, de Macedo; outros, do Soares; outros de Feliciano; Quem é Malafaia? Quem é Soares? Quem são eles? [1] Por acaso Cristo está dividido? Não são neles que devemos postar nossos olhos, mas em Cristo, o único que morreu por nós. Vejo que ainda sois meninos na fé quando o propósito de cada um é só buscar bênçãos para si, visando os próprios interesses e não o interesse do Corpo. Digo-vos que a maior benção já vos foi concedida na cruz quando fostes resgatados da morte e das trevas. Agora, aprendam a viver contentes e dar graças a Deus por tudo [2] .

Sinais e Prodígios Assim como os judeus pediam sinais em minha época [3], há muitos que só pensam em prodígios e maravilhas: fazem correntes e marcam hora para as curas se efetuarem, e eu já havia advertido aos seus irmãos de Tessalônica que tão somente orassem o tempo todo, [4] pois apenas Deus é quem sabe a hora de atender. Eu mesmo deixei Trófimo doente em Mileto, [5] o amado Timóteo foi medicado enquanto esperava o Senhor curar sua gastrite, [6] e Epafrodito adoeceu mortalmente chegando às portas da morte [7]. Por que entre vós no Brasil seria diferente?

Outras admoestações
Estão fazendo rituais para amarrar demônios e declarar que as cidades do Brasil são do Senhor Jesus. Nunca vistes isso em mim e em nenhum momento em Cristo. Pelo contrário, preguei o evangelho em Éfeso, mas a cidade continuou seguindo a deusa Diana. No Areópago de Atenas riram e zombaram de minha pregação, e poucos aceitaram a palavra do evangelho; como eu iria dizer que Atenas era do Senhor Jesus?

Pois é isso é o que realmente importa. Saibam que há muitos obreiros fraudulentos transformando-se em apóstolos de Cristo [10].

Já vos advertira que depois da minha partida, entre vós penetrariam lobos vorazes que não poupariam o rebanho de Cristo [11], vós não lembrais disso brasileiros?

Sobre os dons espirituais
Soube que muitos estão preocupados com os dons. É verdade que eles são importantes, mas o Espírito concede a cada um conforme melhor lhe convém [12]. Tenho percebido que valorizam principalmente os dons sobrenaturais – como falar em línguas, visões, curas e revelações – e esquecem-se que ensinar bem as Escrituras, administrar com zelo as coisas de Deus e promover socorro aos necessitados também são dons espirituais [13].

Mas o que eu quero mesmo é que estejais buscando para suas vidas o fruto do Espírito. De nada adianta ter fé suficiente para curar pessoas, transportar montes e expulsar demônios se ficais devorando uns aos outros, [14] se não têm amor, se provocam rixas e intrigas entre si e dão mau testemunho.

Ofertas ao Senhor
Quanto às ofertas e sacrifícios, já falei por carta: no primeiro dia da semana cada um separe segundo sua prosperidade [15]. Nunca fiz leilão de bênçãos do Senhor, desafiando o povo a ofertar começando com 10 moedas de ouro até chegar ao que tinha um denário. O único sacrifício aceitável por Deus já foi feito na cruz pelo seu Filho Jesus, entendais isto brasileiros.

Quando Deus me der oportunidade de visitar-vos quero conhecer os que estão se enriquecendo com o Evangelho e enfrentar-lhes face a face. A piedade jamais pode ser fonte de lucro [16] e se continuarem nessa sórdida ganância haverão de sofrer muitas dores [17].

A busca da verdadeira maturidade
É imprescindível que manejem bem a Palavra, pois chegou ao meu conhecimento que esta é uma geração tão ignorante nela que estão sendo enganados por lobos vorazes, que trazem enganos e sofismas,
e a esses, de boa mente, os tolerais [18]. Lembrem-se que quando preguei em Beréia o povo consultava a Palavra para ver se as coisas eram de fato assim [19]. Porque não fazeis vós o mesmo? Ora, os ardis de satanás vêm sempre disfarçados na pregação de um anjo de luz [20].

Vejo que entre vós há muitos acréscimos e deturpações daquilo que falei. Admoesto-vos a que não ultrapasseis o que está escrito [21] .

As saudações pessoais
Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, e sim a seu próprio ventre [22], seus próprios interesses. Em breve vos vereis.

A bênção
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós do Brasil [23].

REFERÊNCIAS [1] - 1Co 3.5 [2] - Fp 4.11; 1Ts 5.18 [3] - 1Co 1.22 [4] - 1Ts 5.17 [5] - 2Tm 4.20 [6] - 1Tm 5.23 [7] - Fp 2.27-30 [8] - 1Co 9.22 [9] - Cl 4.3 [10] - 1Co 11.3 [11] - At 20.29 [12] - 1Co 12.7 [13] - Rm 12.7-8 [14] - Gl 5.15 [15] - 1Co 16.2 [16] - 1Tm 6.5 [17] - 1Tm 6.10 [18] - 2Co 11.4 [19] - At 17.11 [20] - 2Co 11.14 [21] - 1Co 4.6 [22] - Rm 16.17-18 [23] - 2Co 13.13


kkkkkkk

Espero que vcs tenham gostado!

Infelizmente temos que rir para não chorar...

Ai se Paulo estivesse aki hoje....

segunda-feira, 8 de março de 2010

Como ter 1 banda Gospel de Sucesso!

Essas regras são uma constatação pessoal do "valor médio" do louvor gospel brasileiro. Siga-as a risca e seja um sucesso instantâneo.

Fale pouco de Deus e de sua obra redentora... Mais ainda, faça as pessoas acreditarem que Deus é o Papai Noel dos adultos;

Vogais... seu refrão adora mais se tiver vogais, elas mostram sua espiritualidade e encobrem sua capacidade de criar refrões inteligentes."Ouaieoua" é algo que vai fazer todos sentirem o maior êxtase espiritual;

Leia Cantares, Jó, Ester e outros livros pouco lidos da Bíblia, faça uma salada com versículos desses livros... Junte em um refrão grudento;

Ministrações espontâneas... você precisa ter ministrações espontâneas, mesmo que você as ensaie e decore tudo o que vai falar, e fale sempre a mesma coisa no mesmo momento em todas suas ministrações;

Diga sempre que foi Deus quem te deu a música... isso tira de você o peso de não saber compor, e também te dá uma arma poderosa contra os que fizerem criticas... "Você ousa questionar Deus e o Espírito Santo ???";

Fale em línguas... não importa se ninguém entende, isso mostra que você é muito espiritual. Se você não sabe falar, finja que fala..."rita lava saia", "ripa lá pra trás", "chupa bala halls" e "siri anda lá na praia" são bons exemplos de embromação;

Chuva é extravagante... sempre faça 5 musicas sobre chuva por cd;

Fogo e rio também são extravagantes... sempre peça pra Deus mandar fogo e te afogar no rio;
Por aplicação direta das 2 regras acima, se você pedir chuva de fogo, você será ungido(a) com a unção da face de leão marinho do norte, e rio de fogo com a unção do peixe boi sagrado. Cuidado, se você pedir fogo e depois chuva, a chuva apaga o fogo!;

Nunca leia a Bíblia... afinal ela pode condenar as idéias propagadas por suas músicas, leia caixinhas de promessas e Kenneth Hagin;

Faça atos proféticos... ignore o fato de que os profetas do Velho Testamento só faziam tais coisas por ordem de Deus. Ignore também o fato de que no VT os profetas faziam as coisas para ilustrar uma realidade espiritual, não para mudar a realidade espiritual;

Cante como a Ana Paula Valadão... Se não for possível, finja que é. Se não der para imitar a Ana Paula Valadão, ao menos imite a Nívea Soares. Se nem assim der, determine que você pode, afinal suas palavras têm poder (lembre-se se a Bispa Sônia Hermandes pode desafinar diante de um microfone para milhares de pessoas, você também pode);

Shophar... você precisa de um, mesmo que não faça idéia do que seja um Shophar.

Dançarinas... arranje dançarinas, Tai chi chuan é uma boa alternativa. Quanto mais parecidas com mariposas, melhor;

Gravação ao vivo é extravagante... ninguém nunca pensou em fazer isso, vá e destrua os poderes satânicos em quixopó do norte com sua ministração profética de 15 minutos;


"Penteai a noiva"... é um bom nome par ministério de louvor extravagante, e soa bem melhor que dizer "fazei chapinha na noiva";

Role no chão durante as ministrações... Crê-se que o deus dos extravagantes se agrada dos que se portam como sofredores de epilepsia;

Coloque um pimenta do reino embaixo da língua... ninguém vai entender o que você canta, lembre-se "gemidos inexprimíveis";

Durante a ministração, repare bem em tudo o que os outros estão fazendo... Qualquer atitude no sense extravagante deve ser copiada, ainda que você não faça idéia do porquê;

Compre CDs do hillsongs, hosanna music, Jason Upton e Vineyard... copie todas as músicas que derem para ser tocadas em sol maior. Aliás, toque todas em sol maior. Sol Maior é meu Pastor e nada me faltará;

Se você for um cantor gospel romântico decadente... invente uma visão, experiência, ou algo do tipo e diga que Deus revelou que você deve gravar só adoração [não mencione o fato do seu produtor ter te avisado que essa é a tendência do mercado, nem fale que você está desesperado para arranjar dinheiro pra ir pra Las Vegas]. Se funcionou para Michael W Smith vai funcionar pra você;

Você tem um objetivo: Ser extravagante;

Lembre-se: nunca venda um CD por menos de 25 reais... ou a gravadora não terá o dinheiro para fazer o jabá.

Fale mal de todo tipo de musica secular... A associe ao demônio e à falta de santidade. É preciso reduzir a concorrência com musicas de qualidade;

Emita barulhos estranhos e tenha atitudes esquizofrênicas... Todo tipo de comportamento alucinado pode ser facilmente dissimulado em manifestações do "poder de Deus";

Dissimule milagres... Objetos transformados em ouro voltaram à moda...


Autor desconhecido (por enquanto...)

Para reflexão....

Lamentavelmente a Igreja brasileira tem experimentado nos últimos anos uma variedade enorme de falsos ensinos. São tantas as heresias disfarçadas de "doutrinas" que é impossível não sentir-se envergonhado diante de tanta aberração. Infelizmente boa parte destas discrepâncias teológicas se deve as canções cantadas em nossas igrejas.

Ora, por favor, pare, pense e reflita nas letras das músicas que são tocadas nos cultos evangélicos. Sinceramente algumas delas são absurdamente ridículas, além obviamente de um mal gosto musical que denota a incompetência dos compositores. Se não bastasse isso, os princípios teológicos disseminados nestas canções são destruidores.

Sinceramente fico a pensar por que os músicos de nossas comunidades evangélicas não submetem suas "poesias" a pessoas qualificadas para que à luz das Escrituras avalie o conteúdo de suas canções.

Para piorar a situação algumas destas pérolas musicais descaradamente atentam contra o vernáculo ultrapassando em muito a liberdade poética fazendo-nos ruborizar diante de tanta ignorância. Junta-se a isso que os louvores cantados em nossas reuniões são extremamente antropocêntricos, o que nitidamente se percebe em nossos encontros congregacionais. Se fizermos uma análise de nossas liturgias chegaremos a conclusão que boa parte das canções que entoamos são feitas na primeira pessoa do singular, cujas letras prioritariamente reivindicam as bênçãos de Deus.

Pois é, numa liturgia preponderantemente hedonista, os evangélicos são extravagantes, querem de volta o que é seu, necessitam de restituição, determinam a prosperidade, tocam no altar, pedem chuva, cantam mantras repetitivos erotizando sua relação com Deus, desejando da parte do Criador, beijos, abraços e colo.

Caro leitor, sem sombra de dúvidas vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado pelos falsos apóstolos em gênio da lâmpada mágica, cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes. Diante disto, precisamos orar ao Senhor pedindo a Ele que nos livre definitivamente desse louvor, filho bastardo da indústria mercantilista gospel, o qual nos tem nos empurrado goela abaixo, conceitos e valores anticristãos cujo objetivo final não é a glória de Deus, mas satisfação dos homens.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pq eu não sou levita!


Olá galera! meu primeiro post nesse blog e já vou levantando polêmica aqui!

Bom, todo mundo que me conhece sabe, mais pra quem visita aqui e não sabe eu sou músico, toco na Igreja a uns 4 anos e atualmente sou líder de louvor do ministério de adolescentes da Igreja a qual eu frequento...

Tomei a liberdade de criar esse post para expor a minha opinião a respeito dos músicos, musicistas e ao povo em geral que hoje em dia adoram massagerar seu ego se auto intitulando "LEVITAS" e não sabem nem ao menos quem foi esse povo!

Acho que quem curte ser chamdado assim nem imagina o peso que carrega levando sobre si esse Título, que na época que era usado, não era tão bem visto assim como é hoje! =P



Achei um post interessante em um blog e gostaria de compartilhar com vcs! Ele retrata BEM o que era esse ministério...


DE ONDE ENTÃO VEM O CONCEITO DE "LEVITA"?

Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de "levitas". Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).

De onde então vem o conceito de "levita"? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa "descendente de Levi", que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).

Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.

Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).

Considerando o paralelo existente entre Israel e a Igreja de Jesus Cristo, podemos até utilizar o nome "levita", embora não sejamos descendentes de Levi. Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados "levitas". O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana.

Aqueles levitas, designados por Davi para o louvor, eram liderados por Asafe, Hemã e Jedutum, e tinham a tarefa de PROFETIZAR com harpas, alaúdes e saltérios (I Crônicas 25:1). Nessa época, surgiu a maior parte dos salmos de Israel. Hoje, podemos testificar que aqueles levitas eram mesmo profetas. Por meio deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (I Cro 25:7). E nós? O que somos? Se quisermos usar o nome de "levitas" precisamos nos dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente no ministério.


Resumindo: Levita nunca foi e nem nunca será um ministério de músicos! eles eram responsáveis por várias coisas e eram muito cobrados, não tinham trabalhos seculares e nem muito menos viviam uma vida comum, eles eram separados para o viver na obra!

Hoje em dia é muito fácil se auto proclamar levita ou ser proclamado e não pagar o preço!

É como se auto intitular Apóstolo, Bispo e etc e não cumprir com as Obrigações desse título, mais esse é um assunto para outro dia....

Abraços e fique na paz!