quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Precisamos “VERTICALIZAR” a nossa Adoração.


    Mais o que seria isso? Verticalizar seria colocar em vertical, logo verticalizar a adoração seria colocar a nossa adoração direcionada ao alto...
Tá,entendi, mais aonde vc quer chegar com isso Richard?
- Simples, tenho visto que em pouco tempo, a música Gospel tem dado 1 GRANDE caída, vemos hoje poucos “Levitas” que se dedicam somente a adorar a Deus,  vemos muitos “levitas” que são fazem de seus shows verdadeiros “circos” onde os palhaços somos nós...
Vemos cantores que apresentam 1 “capa de santidade” aos olhos, e no oculto são pessoas totalmente diferentes! Vejo cantores que pegam o microfone e praticamente amaldiçoam os que não são dizimistas, mais ai de vc se faltar 1 centavo se quer do cachê “Missionário” dele...( olha só, não critico aos irmãos que cobram cachês pelos seus shows não, isso é o salário do trabalho deles, cada 1 cobra o que acha que vale!) vejo canções que se preocupam mais em
“Teoria da Prosperidade”, unção de animais, algumas chegam ao ponto até de serem verdadeiros “mantras gospeis!”,  e muitos aceitam isso e nem vêem o que está acontencendo...
Temos que nos voltar ao pai, pois é de onde vem o nosso socorro, não de canções que somente inflam o nosso ego....
Devemos voltar ao primeiro amor, e sermos como crianças, pois é delas o reino de Deus....

Abraços...

Por uma Igreja da Imperfeição....

    Louvo a Deus pela igreja não ser um lugar insuportavelmente perfeito. Por ela ser um ambiente de trôpegos, de pecadores alcançados pela graça, de marinheiros inexperientes lidando com as furiosas ondas do mar da história. Imperfeitos, graças a Deus.
Ainda bem que não temos a teologia por completo, pois seríamos mentes encarceradas no domínio dogmático, mentes ávidas por definir (um passo para assumir o controle); mentes que não respeitariam limites da ignorância. Mentes seletivas, onde só os que "pensam" poderiam ser dignos de nossa companhia. Imperfeitos, graças a Deus.
Como é bom saber que não temos a melodia dos anjos. Por melhor que cantemos, ainda somos desafinados quando o assunto é adoração. Ainda não temos a arte por completo. Ainda nem de longe temos a canção da vida. Fazemos apenas um dó-ré-mi iniciante, coisa de amador, coisa de criança. Imperfeitos, graças a Deus.

     É lindo saber que erramos. Esquecemos a letra do hino, o versículo bíblico, a data do batismo. Fazemos orações rápidas demais, interesseiras demais (os pedintes da religiosidade sabem do que estou dizendo...). O incrível é que Deus ouve! Ele nos ouve! Jesus é Deus deixando de ouvir o cântico dos Serafins (Is. 6) para escutar conversas de pescador. Imperfeitos, graças a Deus.
Ainda amo a igreja por isso. Por força do ofício profético, preciso denunciar os males, criticar, apontar o dedo para a ferida, mas sei que faço parte do corpo, o que dói no corpo dói em mim. Prossigo amando a igreja, fazendo parte do baile dos imperfeitos. Chorando ao pé da cruz, caminhando aqui, caindo lá, levantando mais na frente. Imperfeito, prossigo para o alvo!

Aos imperfeitos um abraço cheio da deliciosa utopia do Reino.

sábado, 7 de agosto de 2010

Até quando???



Vivemos em 1 mundo hoje em dia, onde tudo que é bom, ou mata, ou engorda, ou engravida (tá, eu sei que essa frase não é minha)...


O que me fez vir aqui voltar a escrever é o quão estou PUTO com o mundo...

Tento por muitas vezes explicar argumentos, mostrar o que existe de bom dentro de mim, de coração, eu tento ser 1 pessoa boa, livre de preconceitos e dogmas, livre de querer fazer as coisas para fulano com 1 sorriso na cara, pq ele pode me ajudar a arrumar 1 emprego melhor, ou pq fulano é parente, ou pq é amigo, faço as coisas pelo simples prazer de vê-las feitas...


Uma vez assistindo naruto, vi 1 personagem chamado Orochimaru dizendo que ele era uma pessoa que gostava de ver as coisas se mechendo, que ele queria o cara que misturou o azul com o amarelo, e resultou no verde...


É bem assim que me sinto, um cara que gosta de viver a vida fazendo essa máquina chamada mundo funcionando! que tem vontades como qualquer um, que pensa no futuro com quem pensa em algo muiiito distante, embora saiba que o futuro está acontecendo logo após o presente...


Fico muito chateado em saber que o mundo se preocupa mais no que fiz, no que posso fazer, ou no que estou fazendo no que REALMENTE SOU! fico chateado por minha roupar ter mais poder de fala do que eu, a ponto de até em algums momentos já ser discriminado por Estar vestido dessa, ou de outra forma...



Fico muito chateado por depositar tanta confiança e esperança nas pessoas, e muitas vezes não receber a mesma coisa em troca...


Fico muito chateado em viver em 1 mundo onde vc prefere o silêncio e o deboche, ao simples ato de falar que o cabelo de algúem está sujo, ou que ele precisa usar 1 desodorante, ou que ele é difícil de lidar...


Fico chateado demais em ver que o mundo por muitas vezes não para para ver isso...


Fico muito chateado....




Esse foi meu desabafo...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Crente e a Zona

- E vocês? Quem pensam que Eu sou? - perguntou o Mestre a seus íntimos.

A sociedade a sua volta se dividia em suas opiniões, falavam em antigas profecias, talvez profeta, talvez a ressurreição de um homem santo qualquer. Mas para o Mestre, o que interessava era a opinião de seus íntimos, daqueles que viviam com Ele.

Ontem, ouvi uma história interessante:

Um crente, daqueles de terno e gravata, em dia quente, bíblia surrada debaixo do braço, sujeito sincero em sua fé, temente a Deus, buscando cumprir a risca sua cartilha. Sempre na busca de não dar um mau testemunho, de não fazer tropeçar os que, por exemplo, tem sua vida reta como referencial de cristão.

O percurso de sua casa até a igreja passava por um prostíbulo, também conhecida como zona.

Se tem uma coisa que este crente não pode ser acusado era ser fraco nesta área. Jamais cedeu ao apelo sexual das meninas que expunham seus corpos para a prostituição de sua forma mais tradicional.

Tão firme era ele que, um dia, duas prostitutas o cercaram. Queriam a todo custo se aproximar do crente. Elas, não tão novas, estavam cobertas de maquiagem e um forte perfume. No interesse de detê-lo em seu caminho, tentaram até pegá-lo pelo braço, mas ele se esquivou. Faltou pouco para que ele voltasse de sua fuga, e com o dedo em riste, repreender aquela tentativa – desagradável, inapropriada, não condizente, inoportuna.

Mas ainda era sábado: Havia um domingo pela frente. O culto daquele sábado trouxe um crente orgulhoso em sua postura correta. O de domingo traria outra história.

Na ida do culto, o velho meretrício já estava em pleno funcionamento. O crente, como sempre, fez seu trajeto obrigatório, mas agora só uma das prostitutas do dia anterior estava ali. Vestida com o mesmo shorts curtíssimo, chorava sentada a calçada, o que chamou a atenção daquele cidadão tão devoto:

- O que acontece? Por que chora tanto?
- Minha amiga... - falou a quenga, só então olhando no rosto de quem a questionava.

Os olhos inchados e vermelhos não iam ajudar a ter muitos clientes naquela noite. Após uma breve pausa, questionou:
- Não foi você que passou por aqui ontem?
- Sim... - recuou ele.
- Minha amiga estava desesperada, ela queria sair desta vida. Nessa vida de prostituta, só crente não põe o pé. Ela acreditava que os crentes poderiam ter a resposta...

O homem ouvia aquilo e um sentimento de vergonha e orgulho se confundiam.
- Onde está ela? - perguntou ele, se preparando para dar as respostas necessárias.
- Ela se matou...

Infelizmente, esta é uma história verídica.

A preocupação de ter um bom conceito entre os irmãos de nossa respeitável comunidade fez com que eles esquecessem o porque de toda esta santidade: viver em prol destas prostitutas, drogados, gente má sem Jesus. Aos que estão com o Mestre, cabe a consciência que também é o mesmo tipo de gente ruim, mas que deixou que cometer certos pecados mais óbvios.

O Cristo se contenta com a opinião de quem realmente lhe conhece: “Eis meu Filho amado, em quem me comprazo”. O desafio satânico no deserto não mexeu com os brios do Filho.

Para Pedro, saber que era a pedra que fazia parte de uma edificação eterna foi suficiente. Para Tomé, um Mestre que reconhece suas limitações céticas e não o rejeita, é o que interessa.

O sincero crente fez o que lhe mandaram, mas note o quanto sua cartilha está distante do discipulado do Mestre.

Enquanto o Filho ensinava a abraçar a ralé, o discípulo os abomina, como se o Mestre pudesse ser ignorado nos pontos mais difíceis de seu ensinamento.

Aceitar a Jesus como seu Salvador é fácil. Duro é aceitá-lo como seu Senhor, seu dono. A partir daí, o que interessa é a opinião Dele. O que os irmãos vão pensar? O que pode acontecer se você for mau interpretado? Afinal: a opinião de Jesus é a que vale ou não?


Postou o Confuso Zé, no Genizah, sem saber para que serve um testemunho se ele me desabilita a ajudar as almas que interessam a meu Mestre

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O bom ateu!


Dois homens, viviam num pequeno município.
Os dois tinham um hábito comum que era fazer o bem para as pessoas de sua comunidade.
Faziam o bem de diversas maneiras.
A diferença entre os dois era a crença!
Um, acreditava em Deus e por isso fazia suas bondades acreditando que receberia o Reino em troca de sua bondade.
O outro, não acreditava em nada, era um ateu, mas fazia suas bondades porquê acreditava que era o certo a se fazer. Acreditava que independemente de suas crenças, ou auxência delas, o bem era sempre bem vindo.
Um dia, os dois morreram e se encontraram com o Senhor nos céus e Deus, dirigindo-se ao ateu, disse:
-Venha para o Reino que tenho preparado para aqueles que amaram ao próximo como eu amei o mundo!
E depois, virou para o crente e disse:
-Eu não te conheço!
O crente, cheio de fúria disse a Deus:
-Como não me conhece? Em teu nome realizei muitas obras de justiça que foram retas entre os homens, fui exemplo na minha igreja. Jejuei, orei, ajudei os que precisavam e o Senhor não me conhece? E ainda aceita esse ateu que nem acreditava que o Senhor existia?
Então Deus disse a ele:
-Não reconheço suas obras, em nenhuma delas você amou como eu amei, incondicionalmente, sem esperar em troca alguma coisa. Você já recebeu seu prêmio, o aplauso e reconhecimento dos homems. Esse ateu, realizou todas as suas obras sem esperar um céu de glórias em troca, o fez por motivos justos, por isso eu o tornei merecedor do Reino!